Octávio Lourenço e Luca Guichard foram apanhados pela objetiva de Luís Gamito na Ilha de Tavira, ontem, quinta-feira 25 de agosto, na despedida do curto Sueste que abençoou a costa sul algarvia esta semana. O Swell-Algarve falou com os dois surfistas, para saber como correu a sessão e como se comportam as ‘tábuas mola’ da nova tecnologia Ferox.
Depois de uma ‘quarta-feira grande’, o Sueste abrandou na quinta-feira. Ainda assim, a correria à Ilha de Tavira foi intensa. Os fundos não estão no seu melhor, mas a tentação de surfar em água quente e numa ilha barreira arrasta dezenas de surfistas para a ilha a cada Sueste. Ontem não foi excepção e o ‘line up’ encheu-se com surfistas espanhóis e portugueses.
A sessão de ontem na Ilha de Tavira foi mais pequena do que a da véspera, mas valeu pelo convívio e por algumas presenças com história. Luca Guichard ‘matou saudades’ de um ‘spot’ onde não surfava há muitos meses. Octávio Lourenço aproveitou para testar as novas pranchas Ferox que agora produz com blocos e ‘stringers’ próprios.
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“Cheguei lá pelas três da tarde e fiquei na água até de noite. Estava muita gente e as ondas estavam a fechar, mas ao final do dia ficou espetacular. Eu, o ‘Luquinha’ (Guichard) e o Ivan (Bailote) fomos os últimos a sair da água”, comentou Octávio Lourenço, para o Swell-Algarve.
O ‘shaper’ da Ferox acrescentou ter aproveitado para testar uma das novas tábuas – modelo Fractal – produzidas com “blocos e stringers de material compósito (muito mais leve) feitos por nós”. Octávio diz que os testes têm corrido muito bem e o de ontem também. “É brutal. A prancha tem mais ‘pop’ (projeção), mais ‘drive’, mais arranque na onda, mais nervo e maior resistência”, conclui o surfista e ‘shaper’.
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Luca Guichard, que tem passado grande parte dos últimos meses na Noruega, não resistiu ao apelo Ilha de Tavira, mesmo sabendo que os fundos não estão bons. Na quarta-feira apanhou “altas’ no Barril, mas ontem atravessou “a nado” e foi curtir o Sueste na Ilha de Tavira.
“Foi fixe. Os fundos não estão grande coisa e as ondas estava a fechar. Mas é sempre bom matar saudades e a água estava incrível. Parece Indonésia”, disse Luca Guichard, ao Swell-Algarve.
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