Formula Windsurfing | Campeonato do Mundo de Masters

Algarvio Miguel Martinho Tenta Mais um Título Mundial

Miguel Martinho esteve no pódio do Mundial Masters nos últimos três anos, duas vezes como vice-campeão. Algarvio quer o título mundial (®DR)

O atleta algarvio Miguel Martinho (Clube Naval de Portimão) viaja domingo, 25 de junho, com destino a Itália, para participar no Campeonato do Mundo de Formula Windsurfing Juventude e Masters. O multicampeão nacional é vice-campeão mundial masters e vai à procura de conquistar o título que lhe tem fugido por muito pouco nos últimos anos. “Vou para ganhar”, disse o velejador, ao Swell-Algarve.

O Campeonato do Mundo de Formula Windsurfing Juventude e Masters decorre de 26 de junho a 1 de julho no Lago de Santa Croce, em Belluno, a cerca de 90 quilómetros de Veneza. O primeiro dia efetivo de competição está previsto para terça-feira, 27 de junho.

O algarvio Miguel Martinho é vice-campeão mundial masters em título (ver notícia) e, por isso, será o segundo ‘top seed’ em prova naquela divisão. O campeão mundial masters, Janis Preiss (Letónia) também estará presente no mundial deste ano. O duelo entre os dois atletas tem sido intenso. No Mundial Absoluto, no início do mês, o português conseguiu melhor resultado que o adversário (ver notícia). Mas nos últimos três anos o português perdeu o Mundial Masters para o letão.

Miguel Martinho tem treinado e está confiante. O algarvio garante que vai a Itália para ganhar. O título mundial masters fugiu por pouco ao atleta de Portimão nos últimos anos (vice-campeão em 2014 e 2016 e 3º em 2015). O velejador quer voltar a sentir a emoção de ser número um mundial, como sentiu em 2006, quando se sagrou Campeão do Mundo ‘Light Weight’ (Peso Pluma).

O quarto duelo masters entre Preiss e Martinho está prestes a começar. O objetivo está traçado e as dificuldades identificadas. Miguel Martinho não conhece os ventos no local mas adianta que um lago é bem diferente do mar num aspeto fundamental: é mais fácil ‘planar’ em água salgada que em água doce. No entanto, como o próprio atleta acrescenta: “É igual para todos”.

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