Algarvia vai falhar estágio para ir a QS nas Canárias

Yolanda Hopkins Chamada à Equipa Nacional Open

Algarvia Yolanda Hopkins é vice-campeã nacional de Surf Feminino em título e realizou esta semana testes físicos com a Equipa Nacional de Surf Open (®DR)

A surfista algarvia Yolanda Hopkins foi chamada à Equipa Nacional de Surf Open e realizou, esta semana, testes físicos no Complexo Desportivo do Jamor. A atleta do Clube Naval de Portimão viaja esta quarta-feira para Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha, e por isso vai falhar o primeiro estágio da equipa nacional, que vai estrear quinta-feira as novas instalações de treino da Federação Portuguesa de Surf, no Cascais Surf Center, em Carcavelos.

Este é o segundo ano consecutivo em que Yolanda Hopkins, vice-campeã nacional de Surf Feminino em título, é chamada à Equipa Nacional Open. O ano passado, a surfista algarvia deu-se bem nos estágios da equipa mas acabou por não ser selecionada para representar Portugal no mundial de seleções ISA World Surfing Games 2018, no Japão.

Este ano, Yolanda Hopkins vai falhar o primeiro estágio da Equipa Nacional, agendado para quinta-feira 31 de janeiro. A algarvia viaja esta quarta-feira, 30 de janeiro, para as Ilhas Canárias, para participar no Cabreiroa Las Americas Pro Tenerife, primeiro prova europeia feminina do circuito mundial da World Surf League ‘Qualifying Series’ 2019. Outra algarvia, a ainda júnior Concha Balsemão também vai competir nesse QS 1.500.

A Equipa Nacional de Surf Open é este ano formada por Frederico Morais, Guilherme Fonseca, Eduardo Fernandes, Jácome Correia, Luís Perloiro, Miguel Blanco, Pedro Henrique, Tomás Fernandes, Pedro Coelho, Vasco Ribeiro, Camilla Kemp, Carol Henrique, Mafalda Lopes, Mariana Assis, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins. Recorde-se que Eduardo Fernandes e Pedro Henrique são surfistas locais da Grande Lisboa mas têm competido federados pelo Algarve Surf Clube.

No grupo de atletas da Equipa Nacional serão escolhidas as seleções para representar Portugal este ano em três grandes eventos internacionais: EuroSurf (Santa Cruz, Portugal, 20-28 julho), ISA World Surfing Games 2019 (Miyazaki, Japão, 7-15 setembro) e World Beach Games (San Diego, California, EUA, 9-15 outubro), prova pré-olímpica criada este ano.

O estágio previsto para quinta-feira deverá ficar bastante desfalcado devido ao QS 1.500 em Tenerife, dependendo dos planos de viagem dos atletas portugueses para a prova, que decorre de 4 a 11 de fevereiro. Yolanda Hopkins viaja hoje e é já uma ausência confirmada para o estágio de amanhã. Camilla Kemp, Carol Henrique e Mariana Assis também vão competir em Tenerife.

Vasco Ribeiro, Tomás Fernandes, Pedro Coelho, Jácome Correia e Eduardo Fernandes estão também inscritos na prova espanhola, que será o segundo QS europeu masculino da temporada. Miguel Blanco também estava inscrito, mas cancelou. Os algarvios Frederico ‘Martim’ Magalhães e Marlon Lipke vão estar em prova em Tenerife.

Frederico Morais é o surfista mais importante na Equipa Nacional. Nova Academia FPS reforça este ano o ciclo pré-olímpico do surf português (®FPS)

Os testes físicos realizados esta semana por todos os atletas da Equipa Nacional marcaram desde já uma nova etapa no ciclo pré-olímpico do surf português.

“Os atletas da equipa nacional estão ser avaliados para conhecermos a suas capacidades e prepararmos o trabalho nos próximos dois anos. Estamos na linha da frente, a nível mundial, ao realizarmos testes nunca antes efetuados por surfistas de outros países. A partir desta fase, teremos dados concretos para organizar e orientar a intervenção, a nível de nutrição, prevenção de lesões e do rendimento físico e gestão do esforço. Este departamento será coordenado pelo Dr. Alberto Prata, que iniciou agora funções e está a organizar o Departamento Clínico da FPS”, afirma o professor Miguel Moreira, Diretor Técnico da Federação Portuguesa de Surf.

Em fase de preparação para os Jogos Olímpicos de 2020, esta nova academia de treinos da FPS vai criar uma maior proximidade dos atletas e à Federação ao permitir treinos mais regulares das equipas. A nova infraestrutura visa o melhor desenvolvimento de atletas de alto rendimento, com um programa de referência a vários níveis desportivos.

Para João Jardim Aranha, presidente da FPS, “com a Academia da FPS inicia-se uma nova e importante fase do percurso desportivo das equipas nacionais que terão agora á sua disposição os treinadores das Seleções Nacionais de uma forma mais próxima e contínua para o desenvolvimento desportivo para os melhores resultados das Seleções Nacionais”.

 

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