A Galp e o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve assinaram esta quarta-feira um Protocolo de colaboração que estabelece as bases para um conjunto de atividades de cooperação entre as duas partes, nomeadamente na área da investigação científica e do desenvolvimento tecnológico.
Tendo como pano de fundo os atuais problemas do clima mundial – em particular as conclusões e objetivos que saíram da Conferência Climática de Paris – a Galp e o CIMA decidiram conjugar o vasto leque de competências e experiência que têm em matéria de projetos ligados ao impacto ambiental, social e económico da valorização de recursos energéticos, para dessa forma aprofundarem o conhecimento e a inovação no âmbito da sustentabilidade.
O Protocolo agora assinado abrange, por exemplo, a participação conjunta em projetos de investigação de âmbito nacional e internacional; a promoção de atividades de divulgação de ciência através da realização de seminários e conferências com a participação de parceiros internacionais; a criação de mecanismos de partilha de informação e de consulta mútua, tendo em vista a promoção de projetos comuns e o estabelecimento de uma visão crítica e prospetiva para o setor energético; a cooperação na área das energias, incluindo energias renováveis; e atividades nos domínios do ensino e da formação, como a coorientação de teses de mestrado e de doutoramento, a promoção de estágios científicos e técnicos ou cursos de curta duração.
Criado em 1998, o CIMA é um Centro de Investigação multidisciplinar cuja missão é promover o conhecimento e inovação em ambientes costeiros e marinhos. Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, este Centro de Investigação da Universidade do Algarve acolhe 47 doutorados e mais de 80 colaboradores associados de várias universidades e institutos nacionais e internacionais. Os investigadores desenvolvem atividades em quatro objetivos temáticos: processos marinhos e de ecossistemas aquáticos de transição; gestão de ecossistemas e atividades integradoras; processos geológicos multi-escala através da margem continental; e avaliação de riscos e tecnologias para um ambiente em mudança.
Este protocolo é mais um exemplo concreto da rede de parcerias que a Galp tem vindo a desenvolver com o sistema científico e universitário ao longo das últimas décadas, nas mais variadas áreas do conhecimento. Estas parcerias incluem, por exemplo, o programa de cooperação universitária Galp 21, que promove o desenvolvimento anual de 21 estudos e projetos de eficiência energética aplicada à indústria por estudantes ou mestrandos da Universidade de Aveiro, do Instituto Superior Técnico e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Desde 2007, este programa já proporcionou mais de 230 estágios a alunos finalistas destas universidades.
A Galp constituiu ainda, em parceria com sete universidades portuguesas, o Instituto do Petróleo e Gás (ISPG), através do qual promove programas de investigação e doutoramento aplicadas à refinação, bem como programas pós-graduados nas área do desenvolvimento de reservatórios, em parceria com a Petrobras. O ISPG trouxe para Portugal o mestrado em Engenharia de Petróleos da Heriot-Watt University, uma das instituições mais prestigiadas do mundo na formação aplicada à indústria do petróleo e gás, e que é lecionado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
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Fonte: Nota de Imprensa Galp
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