Dias complicados e ondas difíceis não ajudaram a seleção portuguesa a concretizar o objetivo que traçou para o campeonato mundial de surf, que decorreu entre 15 e 22 de setembro, em Tahara, no sul do Japão. A armada lusa era uma das favoritas ao título, depois de nos últimos três anos ter sido vice-campeã mundo. Depois de um arranque auspicioso, a seleção ao longo das baterias disputadas não teve a sorte do seu lado, acabando a competição em 11º lugar.
Na categoria feminina, Carol Henrique, Teresa Bonvalot e Camilla Kemp encontraram baterias muito fortes, com adversárias bastante competitivas, não conseguindo qualificar-se para as finais.
No Surf masculino, Vasco Ribeiro, Tomás Fernandes e Pedro Henrique não conseguiram encontrar as melhores ondas nas suas baterias, abrindo caminho para o argentino Santiago Muñiz ganhar a medalha de ouro individual.
O país anfitrião, Japão, sagrou se campeão do mundo no último dia da competição, que decorreu com as finais femininas, que deram o ouro à australiana Sally Fitzgibbons que compete no World Tour.
“Esta participação de Portugal nos ISA World Surfing Games acabou por ficar longe dos objetivos propostos inicialmente. Cometemos vários erros ao longo da semana que nos custaram uma classificação que traduzisse o real valor desta equipa. Como responsável máximo assumo as responsabilidades deste resultado, mas saio de consciência tranquila uma vez que todos os nossos atletas deram o máximo e lutaram sempre até ao fim. Agora é altura de fazer balanço e começar, desde já a preparar o próximo ano”, conclui David Raimundo, selecionador nacional de surf.
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Fonte: Nota de Imprensa da Federação Portuguesa de Surf
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