Luís Brito está confiante para o Evento 6 do Extreme Sailing Series, que começa esta quinta-feira, 22 de setembro, no Funchal, Madeira. O tripulante algarvio da equipa Sail Portugal – Visit Madeira está recuperado da lesão que o impediu de dar o devido contributo à equipa na Rússia e disse ao Swell-Algarve que os treinos ao largo do Funchal “correram muito bem”.
O Extreme Sailing Series é um circuito mundial de elite, disputado por sete catamarãs ‘voadores’ GC32, equipados com ‘foils’, para planar acima da superfície. A prova que hoje começa na Madeira e decorre até dia 25 é a primeira de dois eventos consecutivos em Portugal; o próximo será em Lisboa, nos dias 6 a 9 de outubro.
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A equipa Sail Portugal – Visit Madeira chega ao Funchal na 5ª posição do circuito. É o primeiro ano da equipa no circuito e tem funcionado, sobretudo, como aprendizagem e formação nas técnicas de vela no GC32. A chegada do circuito a águas portuguesas aumenta a responsabilidade da equipa, que se reforçou com o madeirense João Rodrigues, atleta de prancha à vela que já participou em sete Jogos Olímpicos e tem um conhecimento único dos ventos ao largo do Funchal.
Luís Brito disse ao Swell-Algarve que a integração de João Rodrigues como ‘treinador’ (não é um dos tripulantes) foi muito boa e que os seus conhecimentos do vento local têm sido muito úteis. A equipa portuguesa realizou dois dias de treino antes do começo da prova. “A sensação no barco é muito boa. Os dois dias de treino correram muito bem; muito bem, mesmo”, disse Luís Brito.
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As expectativas em relação a resultados são difíceis de gerir. “São sete equipas de nível muito alto. Qualquer pequena falha pode levar a equipa para último, da mesma forma que um dia bom pode levar-nos para primeiro”, explicou Luís Brito. As diferenças de pontos entre as equipas costumam ser mínimas durante as provas, pelo que, diz Luís Brito, “está tudo em aberto até ao último momento”.
O tripulante algarvio da Sail Portugal – Visit Madeira adiantou, no entanto, que a equipa quer “realizar uma performance mais estável e acabar todas as regatas dentro dos cinco primeiros (…) Queremos subir um bocadinho na classificação”.
A aventura portuguesa da Sail Portugal começa agora. Luís Brito está apontado como ‘proa’ na tripulação, mas diz que o seu papel é mais de ‘foiler’. O algarvio vai estar responsável por colocar os ‘foils’ para baixo e dar apoio ao ‘trimmer’ de genoa; trabalhar o carrinho da vela grande quando o barco estiver à bolina. Em termos simples, explica o velejador: “Sou uma espécie de nº10 dentro do barco”.
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